sábado, 28 de julho de 2018

Nunca se escreveu tanto, tão errado e se interpretou tão mal - Por Otávio Pinheiro (Momento Leitura e Reflexão)

Saber ler e interpretar é questão de sobrevivência e amplia nossos horizontes

A pesquisa Indicador de Alfabetismo Funcional, conduzida pelo Instituto Paulo Montenegro em parceria com a ONG Ação Educativa, aponta que apenas 22% dos brasileiros que chegaram à universidade têm plena condição de compreender e se expressar.

Na prática, esses jovens adultos estão no chamado nível proficiente–o mais avançado estágio de alfabetismo. São leitores capazes de entender e se expressar por meio de letras e números. Mais ainda, compreendem e elaboraram textos de diferentes modalidades (email, descrição e argumentação) e estão aptos a opinar sobre um posicionamento ou estilo de autores de textos.

Em contrapartida, a pesquisa de 2016 aponta que 4% dos universitários estão no grupo de analfabetos funcionais.

Os dados de leitura, escrita e interpretação do Brasil ajudam a entender algumas das origens desse baixo índice de letramento como, por exemplo, os resultados de Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) de 2014, que mostra que 537 mil alunos zeraram a redação da prova –ou seja, quase 10% do total de 6 milhões de participantes que entregaram a prova. Em 2017, por sua vez, 309 mil alunos zeraram a redação, e apenas 53 tiraram a nota máxima.

Na análise do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos), a distância do Brasil em relação a outros países é imensa. Os dados de 2016 colocam luz sobre um dos problemas cruciais da educação brasileira, visto que indicam que entre os 70 países avaliados, o Brasil fica na posição 59 em termos de leitura e interpretação.

Com todas as evidências e dados, é hora de colocar a escrita, a leitura e a interpretação como bandeira em todos os níveis da sociedade. A capacidade de comunicação e a linguística são habilidades complexas do ser humano e, para exercitar, precisamos de estímulos, referências e políticas de Estado que deem prioridade a estes aspectos educacionais.
A leitura nos leva a aprender, a sonhar e a ter experiências de lógica, além de vivências criativas que mudam vidas. A vida é construída com falas, recepção, risos, sarcasmos, fábulas. Também é construída a partir do entendimento daquilo que é diferente, entendimento do outro.

Quando converso com professores, empresários, pais e mães –ou seja, com várias matrizes da sociedade–, todos falam que um número expressivo de pessoas tem dificuldades de escrita, leitura e interpretação. Em muitos casos, o mundo fica difícil de ser interpretado.

Espinhoso e polêmico, o problema da educação no Brasil não será resolvido com uma bala de prata, uma única iniciativa. Deve-se pensar em soluções integradas como a Olimpíada Brasileira de Redação, que estimula a mobilização de todos os estudantes do país.

É preciso que os processos de recrutamento das empresas deem mais valor para atividades que incluam o texto como avaliação. E também contar com os negócios de impacto social focados em educação para endereçarem soluções viáveis.

FONTE:

Garrancho (Rima de um Professor Aloprado 38) - Mais uma Rima de Minha Autoria

Bartolomeu,
Se nem você consegue Decifrar
O que Escreveu
Como eu vou Entender e Avaliar?
Lamento, mas a nota você Perdeu.
Sugestão: Caligrafia seria bom você Fazer.


Flávio B. S. dos Santos
Praia Grande-SP. – 08/06/2018

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sexta-feira, 27 de julho de 2018

Projeto "Carta Pessoal" - 7.º Ano - Centro Educacional Vila Verde 2018

Projeto "Resgatando o Prazer em Escrever Cartas:
Carta Pessoal"

Gênero Epistolar (Carta)

O Projeto “Resgatando o Prazer em Escrever Cartas” tem como objetivo trabalhar a transformação do indivíduo com o passar dos anos, o crescimento gramatical e linguístico dos alunos e o envolvimento social da turma.

Com esta turma a diversão está garantida:









São projetos como este que valorizam o ser humano em sua totalidade.
A carta, durante séculos, representou um dos mais eficientes meios de comunicação a distância. Filósofos, religiosos, reis, em diferentes partes do mundo, utilizaram o gênero epistolar “carta” para ensinar, pregar, orientar, comandar, informar ou comunicar algo a distância.
Hoje, com a Internet, a carta perde seu caráter essencialmente comunicativo, pois o e-mail, torpedo, celular e outras formas de comunicação são muito mais rápidos e objetivos que as cartas.
Então as cartas irão desaparecer?
Muitos pensaram que, com o surgimento do cinema, o teatro desaparecia e ele não desapareceu. Muitos pensaram que, com o surgimento da televisão, o cinema iria desaparecer e isso não ocorreu. Certamente isso também não ocorrerá com a carta. É possível a coexistência de diferentes gêneros textuais.

Colagem dos Selos



































O que é preciso observar é que a carta, se por um lado perde seu caráter prático de comunicação, devido a outros meios de comunicação, como o e-mail e o WhatsApp, por outro lado, ela acentua seu caráter estilístico. Uma coisa é enviar um e-mail para alguém, outra é redigir uma carta.

Postagem










Selos





Obrigado, querido aluno, por acreditar, confiar e "embarcar" nos projetos propostos. Você é o verdadeiro protagonista de todo o processo cognitivo. Aprendo cada vez mais com você!!!

Obrigado, também, Equipe Centro Educacional Vila Verde, por dar apoio e por confiar em meu trabalho.

Deus os abençoe.
Abraços.



Veja este e outros projetos no sítio do colégio:
http://www.vilaverde.g12.br/v2/carta-pessoal/

Até 2021.
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“A função do professor/educador é fazer o aluno pensar, superar desafios, compreender o mundo e torná-lo melhor a cada dia.”
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“Aprendam o que é ensinado a vocês.” (Provérbios 8:33)

“As pessoas podem duvidar do que você diz, mas acreditarão sempre no que você faz.” (Ralph W. Emerson)

“O que ensina, esmere-se no fazê-lo.” (Romanos 12:7)

“Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende.” (Leonardo Da Vinci)

“Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.” Mateus 5:16