sábado, 19 de maio de 2012

Tipologia Textual X Gêneros Textuais: Técnica de Redação


Antenado Leitor,
Você sabe a diferença entre Tipo Textual e Gênero Textual? Alguns acham que são as mesmas coisas, mas não são. Então, não confunda mais...

Tipologia Textual X Gêneros Textuais

Tipologia Textual (tipo de texto):

- Narração;

- Descrição;

- Dissertação.

Gêneros Textuais

- Gêneros Textuais com predominância Descritiva:
Acróstico, Autorretrato, Bula, Currículo, Cardápio, Lista (de vocábulos, de supermercado...), Manual, Receita (médica ou de comida), Convite etc.

- Gêneros Textuais com predominância Narrativa:
Fábula, Poema, Música, Novela, Crônica, Conto, Cordel, Carta, Romance, HQs. (História em Quadrinhos), Bilhete, Frase, Provérbio, Parábola, Notícia, Reportagem; Piada, Relato Científico, Entrevista etc.

- Gêneros Textuais com predominância Dissertativa:
Redação Dissertativa, Artigo, Resenha Crítica, Carta Argumentativa, Discurso, Ensaio etc.













Conhecimento nunca é demais.
Até a próxima...
Abraços a todos.

“A função do professor/educador é fazer o aluno pensar, superar desafios, compreender o mundo e torná-lo melhor a cada dia.”
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“Aprendam o que é ensinado a vocês.” (Provérbios 8:33)

“As pessoas podem duvidar do que você diz, mas acreditarão sempre no que você faz.” (Ralph W. Emerson)

“O que ensina, esmere-se no fazê-lo.” (Romanos 12:7)

“Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende.” (Leonardo Da Vinci)


“Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.” Mateus 5:16

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Redator (Escritor) de Cartas


Um bom Redator de Cartas precisa ter precisão, brevidade e clareza. Não existe uma fórmula mágica para aprender a ser um bom Escritor de Cartas. Assim como em qualquer outra atividade, a prática (exercícios) é fundamental. E o passo seguinte é a concentração.

Passo a Passo:
1)     Pense antes de escreve;
2)     Faça um rascunho;
3)     Releia o texto em voz alta (se puder);
4)     Peça para alguém ler o seu texto (se puder);
5)     Passe o texto a limpo na folha de papel que desejar (folha de caderno; papel de carta; papel de pão; use sua criatividade).

Antes de você enviar a carta, veja se tem em mãos os dados do destinatário. A saber: endereço completo (rua ou avenida, número, apartamento, bloco, edifício, Bairro, Cidade, Capital, País e CEP). Sem essas informações os correios terão dificuldades para entregar a sua correspondência (Carta).
Segundo estudos, o vocábulo Carta significa mensagem escrita que se envia a uma pessoa ou grupo de pessoas. Geralmente é enviada dentro de um envelope.
O termo Carta também é conhecido como Epístola, Missiva.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Gêneros Textuais (Alguns Exemplos)

Exemplo de Alguns Gêneros:


Autorretrato, Acróstico, Artigo, Bilhete, Cardápio, Crônica, Conto, Cordel, Carta, Currículo, Ensaio, Entrevista, Fábula, Frase, HQs. (História em Quadrinhos), Lista (de vocábulos, de supermercado...), Notícia, Reportagem, Bula, Regra, Aviso, Debate, Seminário, Piada, Relato Científico, Manual, Música, Novela, Convite, E-mail, Poema, Provérbio, Parábola, Receita (médica e de comida), Romance, Resenha, Artigo Científico etc.

Conhecimento nunca é demais.

       Até a próxima...

Abraços a todos.




segunda-feira, 14 de maio de 2012

DISCURSO PUBLICITÁRIO


            Há uma linha teórica que diz que Propaganda e Publicidade são as mesmas coisas. Enquanto outros afirmam que Propaganda é quando se propaga uma ideia e Publicidade é quando se anuncia um produto.
Também há uma diferença entre o Circuito do Fazer e o Circuito do Dizer. Dentro do Circuito do Fazer tem-se o Eu Comunicante (aquele que comunica) > Produto > e o Consumidor Eventual (público). Nessa fase o Anunciante faz com que o público creia que necessita do produto. Já no Circuito do Dizer o publicista comunica a marca a um consumidor real (Tu; = Tu Interpretante). Nessa fase o Anunciante faz com que o consumidor creia na necessidade de comprar só aquela marca.
Quanto à tendência social, percebe-se o quanto as empresas têm trabalhado para que o consumidor seja fiel à marca (force de clocher); e outras empresas para fazer com que o consumidor fiel da marca A, migre e seja fiel à marca B (force d’expansion).
Para fazer com que o consumidor compre os anunciantes usam da Organização Narrativa e Argumentativa, isto é, todas as Propagandas são maravilhosas, tudo é perfeito.
O jogo da persuasão é tão forte que o consumidor faz de tudo para adquirir o produto, crê que não viveria sem. Não obstante, após a compra, geralmente, chega-se à conclusão de que não era necessário ter aquele produto, vindo, assim, em alguns casos, as frustações e as dívidas.
Com a efetivação da venda, a empresa anunciante atingiu o objetivo, que não é mencionado abertamente por causa do contrato de fala (o interesse em lucrar). Eu seduzo o meu consumidor com o sério (racional) mesclado com maravilhoso (sonho) que resultará no meu bem-estar (lucros e mais lucros).


Dissertação produzida no Curso de Pós-graduação
Disciplina: Análise do Discurso
Flávio B. S. dos Santos
                                                                                                                             Santos-SP. – 10/2011

domingo, 13 de maio de 2012

Análise do Discurso


É interessante perceber a intensão que está por trás das palavras. O discurso, por si só, é uma aglomerado de várias vozes (polifonia), ou seja, não existe um texto totalmente puro. Usamos o que ouvimos e lemos e reproduzimos à nossa maneira.
O ato da comunicação é sempre manipulador. A intensão do locutor é a de persuadir (com argumentos fortes, contundentes) o interlocutor; defendemos um ponto de vista e fazemos manipulações. É o querer que o outro “vá na minha onda”.
A língua é um instrumento dominador.  Há quem diga que quem domina mais de duas línguas é um cidadão do mundo; e quem só domina a sua língua é um cidadão provinciano.
Há um padrão a ser seguido, porque se não for assim vira uma torre de babel. Embora haja o preconceito linguístico quanto ao “certo” e ao “errado”, ou melhor, o adequado e o inadequado, imagine cada um escrevendo e falando sem um paradigma.
Quem não domina sua língua materna é visto como uma pessoa inculta, iletrada. Temos de estar em constante contato com a língua, aprimorando a leitura e a escrita, ampliando o nosso conhecimento de mundo. A língua é viva e mutante.
Quanto à objetividade no discurso, não existe, cada um fala conforme a sua ótica, mesmo não se colocando diretamente no texto (falado ou escrito), como uma dissertação, por exemplo.
Outro ponto interessante da Análise do Discurso é a diferença entre a Enunciação e o Discurso. Enquanto este é a alma do texto (é o que está atrás das letras), aquele é o processo de produção de um texto. Para alguns teóricos, Enunciação e Discurso são a mesma coisa.

O Discurso está diretamente ligado à ideologia, àquilo que eu acredito. E faço, usando a estratégia da persuasão, com que o outro acredite no que eu acredito. Logo, somos frutos de uma ideologia. 

Dissertação produzida no Curso de Pós-graduação
Disciplina: Análise do Discurso
Flávio B. S. dos Santos
Santos-SP. – 10/2011