Há
uma linha teórica que diz que Propaganda e Publicidade são as mesmas coisas.
Enquanto outros afirmam que Propaganda é quando se propaga uma ideia e
Publicidade é quando se anuncia um produto.
Também há uma diferença entre o
Circuito do Fazer e o Circuito do Dizer. Dentro do Circuito do Fazer tem-se o
Eu Comunicante (aquele que comunica) > Produto > e o Consumidor Eventual
(público). Nessa fase o Anunciante faz com que o público creia que necessita do
produto. Já no Circuito do Dizer o publicista
comunica a marca a um consumidor real (Tu; = Tu Interpretante). Nessa fase o
Anunciante faz com que o consumidor creia na necessidade de comprar só aquela
marca.
Quanto à tendência social, percebe-se
o quanto as empresas têm trabalhado para que o consumidor seja fiel à marca (force de clocher); e outras empresas
para fazer com que o consumidor fiel da marca A, migre e seja fiel à marca B (force d’expansion).
Para fazer com que o consumidor
compre os anunciantes usam da Organização Narrativa e Argumentativa, isto é,
todas as Propagandas são maravilhosas, tudo é perfeito.
O jogo da persuasão é tão forte que o
consumidor faz de tudo para adquirir o produto, crê que não viveria sem. Não
obstante, após a compra, geralmente, chega-se à conclusão de que não era
necessário ter aquele produto, vindo, assim, em alguns casos, as frustações e
as dívidas.
Com a efetivação da venda, a empresa
anunciante atingiu o objetivo, que não é mencionado abertamente por causa do
contrato de fala (o interesse em lucrar). Eu seduzo o meu consumidor com o sério
(racional) mesclado com maravilhoso (sonho) que resultará no meu bem-estar
(lucros e mais lucros).
Dissertação produzida no
Curso de Pós-graduação
Disciplina: Análise do
Discurso
Flávio B. S. dos Santos
Santos-SP. – 10/2011
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