Sou negro, mas sou gente
Sou um cidadão de cor
Vinte e sete anos foram suficientes
Para saber o que é uma dor.
A dor de uma raça
que sempre carreguei!
E por defendê-la
um grande castigo ganhei.
Sentia falta do sol
e da chuva que caía
e das estrelas que brilhavam
Mas a esperança persistia.
Consegui a liberdade
Com o direito de cidadão
e para a minha felicidade
hoje piso firme no chão.
Onze de fevereiro, dia derradeiro
saí como um pássaro voando
levando a paz ao mundo inteiro
que em muitos lugares está faltando.
(Mané do Café)
Nenhum comentário:
Postar um comentário